É muito importante repor líquidos não só durante o exercício, mas também antes e depois de suar a camisa. Veja como fazer isso do jeito certo.

Por Marcia Melsohn

Hoje em dia, um dos apetrechos mais encontrados nas mochilas que perambulam pelas academias é, sem dúvida, o squeeze, mais conhecido em alguns lugares simplesmente como garrafinha de água. Há modelos dos mais simples, de plástico, aos bem sofisticados, térmicos, alguns até assinados por famosos designers. Isso quer dizer que a maioria das pessoas já tem consciência de que o líquido que se perde com o suor precisa ser reposto durante o próprio exercício para evitar a desidratação. Ainda bem! Mas o que pouca gente sabe é que, antes e depois do esforço, beber água também é fundamental.

A desidratação reduz o tempo de atividade, o que é péssimo para quem quer torrar gordura, piora o desempenho e antecipa a fadiga. “A perda de 1 a 2% do peso corporal, que geralmente acontece em cerca de uma hora de transpiração intensa, diminui a capacidade de realizar o trabalho muscular e, consequentemente, de mobilizar os estoques de gordura”, explica a nutricionista Paula Crook, da PB Consultoria, em São Paulo.

“Consumir líquidos antes do treino vai aumentar a transpiração e minimizar a elevação da temperatura central. Por isso, é muito bom começar a malhar bem hidratado”, completa Paula. A Associação Nacional de Treinadores dos Estados Unidos recomenda de 500 a 600 mililitros duas ou três horas antes do exercício e de 200 a 300 mililitros entre 10 a 20 minutos do início.

Durante o esforço, os goles de água deixam os músculos bem hidratados. Dessa forma, evitam-se a perda excessiva de sais minerais, a subida além da conta da temperatura corporal, a hipertermia, e até cãibra. O correto é não esperar a vontade vir. A maioria dos estudos afirma que quando sentimos sede, o organismo já está em processo de desidratação. A reposição, portanto, deve ser feita em intervalos regulares, geralmente a cada 20 minutos, para recuperar tudo o que está sendo perdido por meio do suor. Se a atividade durar mais de uma hora, entram em cena as bebidas que contêm carboidratos e eletrólitos -— sódio e potássio. São os famosos isotônicos, chamados popularmente de bebidas esportivas. “Durante esses períodos mais longos, cai o nível de glicogênio muscular, que é o combustível energético, e aumenta a perda de minerais”, diz Paula Crook.

Fonte: http://saude.abril.com.br/emagrece-brasil/hidratar-para-malhar-mais.shtml

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